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segunda-feira, maio 23, 2011

Soneto De Loucura


Sombras, paredes e muitas torres;

Não importa! Irei onde fores.

Se morreres num mar,

Num mar também irei me afogar.


Já andei por todo este chão,

Onde só encontrei a solidão.

Já nadei por todo este mar,

O que me falta agora é voar.


Já senti o prazer de amar e ser amado;

Já senti o gosto de ter assassinado.

Só não consegui te esquecer até aqui.


Já quis te ver; já quis te explodir.

Hoje quero ter você,

Para que juntos possamos morrer...



À Millena Nayara

Júlio Romão Barbosa Neto

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