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terça-feira, junho 21, 2011

Poeta (Escravo) Da Solidão


Não sei por que meus medos infantis,

Voltaram a me atormentar.

Não sei por que as minhas noites vis,

Insistem em me maltratar.


Achei que conseguiria viver,

Em um mundo que não fosse o seu.

Achei que queria morrer,

Para encontrar o descanso meu.


Poeta da solidão,

O que se passa com você?

Poeta escravo da emoção,

Por que desejas morrer?


Por quantas noites ainda hei de sofrer,

Sem o teu toque; sem o teu carinho?

Quantos anos ainda terei de viver,

Para ter que morrer sozinho?


Meu coração está queimando

Como o fogo do inferno.

Continuo te amando,

Seja verão, ou inverno...


Júlio Romão Barbosa Neto

sábado, junho 11, 2011

Soneto De Olhos Castanhos


Você entrou em minha vida,

Como entra um furacão.

Exuberante, bela e linda,

Você roubou meu coração.


Alta e de olhos castanhos,

Você chegou sem perceber.

Linda e de olhares tristonhos,

Quem não quer ter você?!


Homens se curvam diante de ti,

Até parece uma procissão

De homens que querem seu coração.


Querem te ter aqui,

Tirar a inocência de ti,

E te guardar no coração...


Júlio Romão Barbosa Neto

Pensamentos


Quando não penso, te vejo.

Quando não te vejo, te quero bem.

Quando não te quero, te desejo.

Quando não desejo, não quero ninguém.


Por mais que eu lute e insista,

Por mais que eu tente e re-tente.

Rogo que tu não existas,

E desapareça da minha mente.


Por mais que eu ame te amar,

Por mais que eu ame te querer.

Tenho vontade de matar;

Vontade de matar você.


Quanto mais eu penso, mais vivo.

Quanto mais eu vivo, mais sofro.

O tempo que sofro, tenho insistido

Para ter ao menos o teu brilho fosco.


São tantas emoções e pensamentos,

Que há tempos tenho vivido.

São muitas tentações e movimentos,

De um louco tempo perdido...



Júlio Romão Babrosa Neto

Louca Paixão


Queria dormir e nunca mais acordar.

Mesmo dormindo lembro-me do seu olhar.

Queria poder nunca mais te ver,

Só que és impossível de esquecer.


Queria jamais ter de olhar para trás

E te ver no meu caminho.

Queria me entorpecer com um gás,

Pra esquecer que estou sozinho.


Queria viajar para o inferno,

Para ver se te esquecia.

Estou sozinho no frio do inverno,

Porque soube mais do que podia.


Versos no papel em branco,

Não dizem o que sinto.

Sinto que te amo tanto

Que me perdi em teu labirinto.


Estudar já não adianta,

Você partiu meu coração.

Estou vegetando como planta,

Por causa dessa louca paixão...


Júlio Romão Barbosa Neto