Total de visualizações de página

terça-feira, junho 21, 2011

Poeta (Escravo) Da Solidão


Não sei por que meus medos infantis,

Voltaram a me atormentar.

Não sei por que as minhas noites vis,

Insistem em me maltratar.


Achei que conseguiria viver,

Em um mundo que não fosse o seu.

Achei que queria morrer,

Para encontrar o descanso meu.


Poeta da solidão,

O que se passa com você?

Poeta escravo da emoção,

Por que desejas morrer?


Por quantas noites ainda hei de sofrer,

Sem o teu toque; sem o teu carinho?

Quantos anos ainda terei de viver,

Para ter que morrer sozinho?


Meu coração está queimando

Como o fogo do inferno.

Continuo te amando,

Seja verão, ou inverno...


Júlio Romão Barbosa Neto

Nenhum comentário: