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terça-feira, novembro 14, 2006

Poema


Louco-lunático
Sou frio como um
iceberg nos pólos.
Sou quente como
a lava de um vulcão.
Sou morto como
um defunto enterrado.
Sou vivo como
uma idéia na sua cabeça.
Meu coração é duro
como um bloco de titânio.
Sou solitário como
a noite que passa sem
deixar seque um vestígio do dia.
Estou vazio de amor.
Sou como uma música;
uma música tocada no vazio;
Uma música desafinada.
Sou incomum;
sou anormal;
sou um bloco de gelo;
sou uma espada cega;
sou mais um louco.
Sou mais um lunático.
By: Júlio Romão

Poema




Sem seu amor
Sem seu amor,
sou como um navio sem leme.
Sem seu amor,
sou como o dia sem o sol.
Sem seu amor,
sou como a noite sem luar.
Sem seu amor,
me sinto estranho.
Sem seu amor,
morro sonhando.
Sem seu amor,
vivo morrendo.
Sem seu amor,
vou me esquecendo.
Sem seu amor,
vivo despido.
Sem seu amor,
vivo sofrendo.
Sem seu amor,
eu não consigo mais viver.
Sem seu amor...
Sem seu amor...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Poema



Poema sem fundamento

Uma expressão de melancolia
se faz presente em minha
imperfeita face.
Uma voz vinda de dentro
grita o seu nome
incessantemente.
Um passo,
uma vontade:
uma decisão!
Sim, é claro que penso;
claro que penso em você!
Um olhar distante;
um olhar distante que fita o vazio:
é só o que posso oferecer.
Não espere meu amor:
nunca vais, de fato, possuí-lo.
Uma música tocada no vazio:
é só isso que posso ouvir.
Não! Não! Não!
Essa é a única palavra
que vejo sair desta linda boca;
destes lábios carnudos:
lábios convidativos;
lábios misteriosos;
lábios que trazem a minha morte!

By: Júlio Romão