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segunda-feira, maio 23, 2011

Poema À Mulher De Todos


Quando a vi pela primeira vez,

Passando sem destino algum,

Pensei logo de vez:

Temos algo em comum.


Você, mais velha.

Eu muito mais novo.

Você ainda jovem donzela,

Eu ainda jovem moço.


Beleza já traduzida,

Em versos e em canções.

Beleza que ficou gravada,

Dentro de vários corações.


Empresários, juízes, diretores.

Solteiros, casados, desquitados.

Todos escravos dos teus amores;

Todos feitos de escravos.


Mulher que foi e será,

Mulher que ainda não pereceu.

Mulher que nunca casará,

Mas fará levantar quem morreu...

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