Quando a vi pela primeira vez,
Passando sem destino algum,
Pensei logo de vez:
Temos algo em comum.
Você, mais velha.
Eu muito mais novo.
Você ainda jovem donzela,
Eu ainda jovem moço.
Beleza já traduzida,
Em versos e em canções.
Beleza que ficou gravada,
Dentro de vários corações.
Empresários, juízes, diretores.
Solteiros, casados, desquitados.
Todos escravos dos teus amores;
Todos feitos de escravos.
Mulher que foi e será,
Mulher que ainda não pereceu.
Mulher que nunca casará,
Mas fará levantar quem morreu...
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